Nome: Red Steel 2
Ano: 2010
Plataforma: Nintendo Wii
Desenvolvedor: Ubisoft Paris
A Ubisoft decidiu dar uma segunda chance a Red Steel. E assim chegou um jogo bem engraçado... mas longe de ser perfeito.
Se no início começamos munidos apenas com o bom do colt, não são necessárias muitas horas para que se possa comprar novos e mais potentes mimos, que vão de caçadeiras a metralhadoras. Como bónus, o dinheiro amealhado pode ser gasto em upgrades para cada uma das armas.
Mais engraçado poderia ser o design da aventura, que não passa muito de andarmos a combater de área em área, cada uma delas contendo um quartel-general onde se acede a missões, treinos e se pratica a arte das compras.
As ditas missões variam entre as principais e as secundárias, sendo estas últimas extremamente repetitivas. Digamos que após algumas horas de jogo já não há paciência para se activar torres de comunicação, fazer explodir camiões e rasgar determinados posters. Quem optar por fugir aos objectivos secundários enriquecerá mais lentamente, pois é aí que se amealha bom dinheirinho.
O espólio também pode ser conquistado destruindo-se tudo quanto é objecto que se encontra espalhado pelos cenários, objectos esses que voltam a ficar inteiros sempre que regressamos ao quartel-general. Para além de cansativo, é extremamente chato destruir-se até à exaustão as mesmas caixas, cabines telefónicas e bidões.
As missões principais não são um monumento à originalidade e variedade, mas sempre são mais divertidas do que as secundárias. Aqui e ali surgem situações realmente diferentes, que fornecem uma lufada de ar fresco ao síndroma de repetitividade que acompanha a experiência.
No que respeita à longevidade, está garantida cerca de uma dezena de horas, dezena essa que pode ser aumentada por quem quiser participar em Challenge. Esse modo é composto pelas missões da aventura principal, sendo o jogador recompensado consoante a quantidade de dinheiro adquirido. Nada do outro mundo. Como é sabido, o multiplayer não dá qualquer sinal de si, tendo a Ubisoft apostado numa experiência meramente solitária, facto que não deixa de ser um desperdício.
Em termos gráficos, estamos perante uma das melhores obras que passou pela consola Nintendo, apresentando gráficos cel-shaded de elevadíssima qualidade. De inimigos a cenários... digamos que impressiona muito, trazendo Borderlands à memória. Durante a maior parte do tempo os frames mantêm-se na casa dos 60 por segundo, sofrendo pequenos rombos em situações excepcionais. Muito bom.
Menos agradáveis são os tempos de carregamento de jogo, disfarçados com animações das mãos do herói a abrir portas, que dão a sensação que o jogo encravou. Chatinhos.
A sonoplastia é composta por uma boa banda sonora, que assenta na perfeição no ambiente da aventura. Quanto a diálogos digitalizados, variam entre o razoável e o mauzinho, não faltando a presença de actores com muito pouco jeitinho para as artes interpretativas.
Conclusão, Red Steel 2 é um título divertido, que mostra por A mais B as potencialidades do Wii MotionPlus, add-on que tem sido muito pouco utilizado em jogos para a consola Nintendo. Não amámos... mas gostámos.
Ano: 2010
Plataforma: Nintendo Wii
Desenvolvedor: Ubisoft Paris
A Ubisoft decidiu dar uma segunda chance a Red Steel. E assim chegou um jogo bem engraçado... mas longe de ser perfeito.
Se no início começamos munidos apenas com o bom do colt, não são necessárias muitas horas para que se possa comprar novos e mais potentes mimos, que vão de caçadeiras a metralhadoras. Como bónus, o dinheiro amealhado pode ser gasto em upgrades para cada uma das armas.
Mais engraçado poderia ser o design da aventura, que não passa muito de andarmos a combater de área em área, cada uma delas contendo um quartel-general onde se acede a missões, treinos e se pratica a arte das compras.
As ditas missões variam entre as principais e as secundárias, sendo estas últimas extremamente repetitivas. Digamos que após algumas horas de jogo já não há paciência para se activar torres de comunicação, fazer explodir camiões e rasgar determinados posters. Quem optar por fugir aos objectivos secundários enriquecerá mais lentamente, pois é aí que se amealha bom dinheirinho.
O espólio também pode ser conquistado destruindo-se tudo quanto é objecto que se encontra espalhado pelos cenários, objectos esses que voltam a ficar inteiros sempre que regressamos ao quartel-general. Para além de cansativo, é extremamente chato destruir-se até à exaustão as mesmas caixas, cabines telefónicas e bidões.
As missões principais não são um monumento à originalidade e variedade, mas sempre são mais divertidas do que as secundárias. Aqui e ali surgem situações realmente diferentes, que fornecem uma lufada de ar fresco ao síndroma de repetitividade que acompanha a experiência.
No que respeita à longevidade, está garantida cerca de uma dezena de horas, dezena essa que pode ser aumentada por quem quiser participar em Challenge. Esse modo é composto pelas missões da aventura principal, sendo o jogador recompensado consoante a quantidade de dinheiro adquirido. Nada do outro mundo. Como é sabido, o multiplayer não dá qualquer sinal de si, tendo a Ubisoft apostado numa experiência meramente solitária, facto que não deixa de ser um desperdício.
Em termos gráficos, estamos perante uma das melhores obras que passou pela consola Nintendo, apresentando gráficos cel-shaded de elevadíssima qualidade. De inimigos a cenários... digamos que impressiona muito, trazendo Borderlands à memória. Durante a maior parte do tempo os frames mantêm-se na casa dos 60 por segundo, sofrendo pequenos rombos em situações excepcionais. Muito bom.
Menos agradáveis são os tempos de carregamento de jogo, disfarçados com animações das mãos do herói a abrir portas, que dão a sensação que o jogo encravou. Chatinhos.
A sonoplastia é composta por uma boa banda sonora, que assenta na perfeição no ambiente da aventura. Quanto a diálogos digitalizados, variam entre o razoável e o mauzinho, não faltando a presença de actores com muito pouco jeitinho para as artes interpretativas.
Conclusão, Red Steel 2 é um título divertido, que mostra por A mais B as potencialidades do Wii MotionPlus, add-on que tem sido muito pouco utilizado em jogos para a consola Nintendo. Não amámos... mas gostámos.